quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Curitiba - PR (julho de 2011)

EU




Fotos 1 e 2: No passeio público (primeiro dia de viagem)





Fotos 3, 4 e 5: Vinho e cerveja preta para espantar o frio. Com Regina Medeiros na foto 5.




Fotos 6 e 7: No Jardim Botânico



Foto 8: Na "night" curitibana



Foto 9: Mais vinho!



Foto 10: Etiene, Hélder e eu (da direita para a esquerda). Não viajamos juntos, mas nos encontramos lá.

Curitiba - PR (julho de 2011)

A CIDADE




Fotos 1: Universidade Federal do Paraná - UFPR

 


Foto 2: Sistema de transporte público (modelo nacional)



 Foto 3: Castelo do Batel



 Foto 4: Panorama da cidade







Fotos 5, 6 e 7: Jardim Botânico



Foto 8: Museu Oscar Niemayer







Fotos 9, 10 e 11: Bosque do Papa



Foto 12: Vista do centro histórico



Foto 13: Ópera de arame






Fotos 14, 15, 16 e 17: Parque Tanguá




Fotos 18 e 19: Parque Barigui



Foto 20: Fonte

Curitiba - PR (julho de 2011)

UMA VIAGEM DE TREM

Retorno de Morretes.


 Foto 1: Eu no trem.



Foto 2: Eu no trem (e isso não é sotaque mineiro).



Foto 3: Regina, Edna, Suely e eu (da esquerda pra direita). Esperando a partida do trem.



Foto 4: Protegido contra o frio da serra (temperatura de 13 Cº).

Curitiba - PR (julho de 2011)


MORRETES - PR

Cidade serrana localizada nas proximidades de Curitiba.



Foto 1: Caminho para Morretes (subida da serra; temperatura baixíssima).



Foto 2: Vista da cidade. Ruas pitorescas e névoa ao fundo.



Foto 3: Tranquilidade e lirismo.



Foto 4: Praça e coreto.


Foto 5: Eu às margens do rio.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Belém... Que maravilha de cidade!


Fig. 1: Vista aérea de Belém (Ap. de Beth)

Belém é uma estranha rede urbana – paradoxal, mas não no sentido controverso do termo. Tem-se a impressão de que realidades opostas convivem em perfeita harmonia: o rio e a floresta, a brisa e o calor, a modernidade e a tradição, o dentro e o fora, o centro periférico e a periferia do centro... Uma metrópole erguida em meio à floresta amazônica e às centenas de rios que a cortam. Moderna, mas vegetal. Correção: vegetal e, por isso mesmo, moderna.

Fig. 2: Casario antigo

O centro histórico da cidade é um lugar que merece ser percorrido com bastante atenção, uma vez que o espaço comporta um dos mais belos acervos arquitetônicos do país. As marcas do passado colonial ainda estão bem vivas nos prédios e, por certo momento, tem-se a estranha sensação de que seus habitantes vivem em um tempo manso, avesso à correria pulsante do relógio. Afirmo que isso não é apenas uma impressão subjetiva: o viajante que cruzar a cidade moderna e depois se dirigir ao centro histórico, sentirá facilmente a divergência de ritmo que marca esses dois ambientes.
Localizada às margens da Baía do Guarajá, a antiga Belém está repleta de encantos e segredos; constitui uma marca viva do sentimento de resistência e de preservação da memória cultural. Com efeito, é possível sentir o cheiro de cultura já ao andar pelos velhos ladrilhos das ruas e praças.

Fig. 3: Prédio da Marinha

Fig. 4: Palacete das Onze Janelas

Fig. 5: Igreja

Fig. 6: Margem da baía
O Mangal das garças é uma parada obrigatória para quem visita a cidade de Belém; trata-se de uma espécie de parque ecológico com restaurante, viveiros, orquidários, quiosques e um mirante com cerca de 45m de altura (o que permite uma fabulosa vista da cidade). O local é moderno, atraente e muito bem organizado; de certa forma, ao percorrer cada recanto do parque, o turista se sente mais próximo da realidade amazônica – ainda que essa realidade tenha sido artificialmente moldada para o visitante.
Para começo de conversa, as pessoas são surpreendidas já na entrada do parque por três belas araras (uma vermelha e duas azuis). Como sempre se ouviu falar que as espécies correm grande perigo de extinção, essas aves reluzem como ouro diante dos nossos olhos; são pedras preciosas que, um dia (espero nunca aconteça), podem residir apenas na lembrança. Depois, a beleza natural das araras é indescritível – há qualquer ciosa de sublime e de extremada delicadeza em sua postura, capaz de deixar qualquer pessoa cega de tanto se perder em seu olhar.

Fig. 7: Vista aérea do restaurante do Mangal

Fig. 8: Araras


Fig. 9: Loja de artesanato

Fig. 10: No viveiro das borboletas

Fig. 11: Lago das garças

Fig. 12: Escadaria do restaurante
Localizada à beira de um rio, a Universidade Federal do Pará é outro local que merece ser visitado. O rio circundante derrama uma boa dose de lirismo e deixa os alunos embriagados de beleza; a brisa morna que emana das águas se confunde com o calor escaldante da terra e causa uma doce vertigem. A arquitetura do local é inusitada em alguns aspectos; o telhado de alguns prédios, por exemplo, lembra a cobertura das grandes ocas indígenas.

Fig. 13: Restaurante universitário




Fig. 14: Abrigo


Fig. 15: Ponte metálica


Por fim, a Estação das Rocas (um dos lugares mais modernos de Belém) é outro ambiente de destaque na cidade. Localizada em um terminal fluvial, diversos barcos aportam com o intuito de conduzir os turistas às ilhas próximas da cidade. A noite nas Rocas é particularmente sedutora; a comida de excelente qualidade servida pelos restaurantes e o ambiente de fortes traços europeus (apesar de esse rio ser marcadamente regional) dão um toque poético à programação noturna. Por um momento, o visitante se sente suspenso no espaço... com os pés fixos em parte alguma.

Fig. 16: Vista aérea

Reafirma-se: Belém é uma cidade adorável. Bela além dos seus limites. É um ótimo lugar para se visitar e, se ainda assim alguém tem dúvida quanto aos seus encantos, deixe o eco sombrio de sua cultura repercutir em suas mais secretas víceras: Belém... Belém... Belém...